A epigenética e o vírus COVID-19

O Estudo da Epigenética, deu-nos a conhecer que a “predisposição genética” pode ser alterada através de novos mecanismos de influência alimentar e de hábitos de vida.

O nosso DNA, é composto por genoma herdado, o qual representa apenas 2% dos genes (genótipo) e a epigenética os restantes 98% (fenótipo).

O “Epigenoma” é sensível e moldável ao nosso ambiente.
(Manel Esteller, Espanha, Michel Meaney, Canadá 2005, Gonzalez Peribanez Alberto, Brasil 2019).

A Epigenética funciona como uma antena universal que sintoniza o que acontece no mundo externo e comunica esses sinais ao nosso corpo, o qual gera mudanças do comportamento metabólico na expressão do DNA, causando alterações expressivas de reações fisiológicas e de adaptação aos fatores de influência climática e sócio humanitários.

A partir desta compreensão, podemos perceber que grande percentagem do estado da nossa saúde está literalmente nas nossas ações e comportamentos.

Os alimentos processados, a baixa ingestão de nutrientes, toxinas e substâncias químicas, campos eletromagnéticos e influências de frequências extremamente baixas são responsáveis por uma quebra nas funções naturais do corpo no dia a dia.

Atualmente todo o planeta foi invadido pelo ataque de um vírus avassalador, o COVID 19, que tem dizimado uma boa parte da população acima dos 65 anos, maioritariamente masculina e, com patologias diversas, que afetam a sua resistência imunológica.

Todos os especialistas de saúde, sabem que a fisiologia humana tem comportamentos de adaptação e de proteção perante os agressores externos. Sempre que fazemos uma ferida em qualquer parte do corpo, este regenera-se em pouco tempo e cicatriza.

Isto significa que de forma inteligente, o corpo humano está adaptado para resistir aos ataques de vírus, bactérias, fungos, parasitas e outros bolores e mofos.

De entre esta lista de invasores cada um de nós, consoante, idade, hábitos alimentares e de higiene estamos aptos a ter capacidade de resposta autoimune, por vezes demorada, mas se estimulados, somos capazes de nos defender e recuperar.

Quando nascemos, vimos munidos de defesas e assimilamos através do leite materno, os fatores de transferência que este nos transmite através do colostro. Esta proteção faz com que, a nossa Glândula Thyimus, seja capaz de produzir Linfócitos- T, resistentes e em quantidade suficiente para que possamos crescer e evoluir sem doenças.

Ao longo da idade adulta, esta tarefa da Glândula Thymus, vai modificando o seu árduo trabalho de antivírus de plantão. Sempre que sofremos ataques diversos, quer do foro emocional, ou com stress, ansiedade, depressão, tristeza, medo, estamos a retrair o Thymus e este reduz a produção dos Linfócitos – T.

Se o nosso corpo estiver emocionalmente equilibrado, descansado, feliz e nutricionalmente reforçado, a glândula expande-se e aumenta a produção do controle imunitário.

Como podemos reduzir o impacto tão agressivo do Coronavírus?

Sabendo que a forma mais eficaz de manutenção da saúde, começa pelos hábitos alimentares, é a partir destes que temos de criar os reforços adequados para combater estados virais.

O corpo possui sistemas que são projetados para expelir o lixo acumulado e reduzir a oxidação e acidificação.

Coma alimentos que auxiliem à desintoxicação, porque podem apoiar os sistemas que realizam esta função e garantem que estes não fiquem sobrecarregados, precisa de todos os dias ingerir nutrientes de apoio, como a;

  • Beterraba, Batata doce, Limão, Vegetais de Folhas Verdes, Maçã, Alho, Cebola Nozes e Sementes e Probióticos.

Para manter a resistência fortalecida o seu sistema exige a ingestão de nutrientes de forma global e equilibrada para apoiá-lo e manter todos os aspetos da defesa e combater os estados virais, por isso coma duas a três vezes ao dia;

  • Alho, Gengibre, Ananás ou abacaxi, Sabugueiro, Óleo de Côco, Cebola, Sementes de Abóbora e Brócolis.

Um probiótico natural ajudará na quebra e absorção de nutrientes do alimento que ingere, garantindo que as necessidades nutricionais diárias do corpo sejam supridas.

O próximo passo é garantir a qualidade da água para apoiar as suas necessidades de hidratação, remoção de resíduos e comunicação celular. Certifique-se que tenha uma fonte regular de água potável de boa qualidade e beba de 1,5 -2 litros/dia.

Se achar difícil adicionar os alimentos sugeridos na sua dieta, então poderá optar por complementar com suplementos nutricionais. A suplementação não é um substituto de uma dieta equilibrada e saudável, mas pode ser uma maneira de ajudar a aumentar a ingestão de nutrientes específicos (ou grupos de nutrientes).

O Alimento é o seu melhor medicamento…

Dra Paula Mouta – Presidente da AESEP

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